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Terça-feira, 13 de Fevereiro de 2007

Sobre o referendo

 
Sem medo, nem de julgamentos nem da cadeia, as mulheres portuguesas podem decidir, em consciência.
 A interrupção voluntária da gravidez deixou de ser uma ferida na sociedade portuguesa, mas a questão não pode abafar uma leitura política dos resultados do referendo, todavia é preciso recordar que a maioria se absteve.
 
“Só a lei que conduz à liberdade é verdadeira. Não há outra” – Fernão Capelo Gaivota
 
Uma ferida aberta, que manchava uma sociedade europeia. Portugal assumia uma atitude arcaica relativamente à despenalização da IVG. Mais do que um atentado à liberdade das mulheres, esta posição levava a situações críticas de saúde pública.
Mas e agora? Como será feito? Em que condições?
Mais uma vez o Governo desgovernante apenas nos dá pequenas brisas sobre o que se irá passar. A votação legitimou uma acção mas as medidas necessárias para a mover ainda estão envoltas na bruma. Resta-nos esperar para ver... como nos temos habituado a fazer nas últimas décadas.
Aproveito para pegar aqui na questão da abstenção. Sim, porque nós, portugueses, somos os campeões do mundo da abstenção (e nem precisamos de encher estádios para motivar a equipa). Para quê ir votar? É muito mais cómodo ficar sentado no sofá ou ir para a praia.
Não tomamos nenhuma posição, porque é mais confortável, mas depois refilamos e dizemos que os resultados não são conclusivos.
 
Aliás, muito se tem falado da “vitória do Governo”... mas desde quando é que numa situação desta natureza predominam os valores políticos??? Então e consciência? Não existe? Não tem peso na decisão?
Quererem fazer deste referendo uma questão política foi (politicamente) incorrecto e ineficaz, pois muitos daqueles que não estão de acordo com as medidas socráticas abdicaram do sim mesmo que esta fosse a sua posição, não querendo “dar votos”, enquanto que os “aficcionados” dos seus partidos seguiram o que lhes mandavam sem sequer questionar.
 


publicado por Filipa às 12:14

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1 comentário:
De Ricardo Fernandes a 13 de Fevereiro de 2007 às 14:09
as pessoas são animais neste país.


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